FIOS DE
PRATA
Reconstruindo Sandman - Raphael Draccon
“Por você, eu iria até o inferno!”
Autor: Raphael Dracon
Editora: Leya
352 pgs
Editora: Leya
352 pgs
Mikael Santiago realizou o sonho de
milhares de garotos. Aos 22 anos era o jogador brasileiro com o passe mais caro
da história do futebol. Mas à noite os sonhos o amendrontavam. Às vezes, o que
está por trás de um simples sonho – ou pesadelo – é muito maior que um desejo
inconsciente. Há séculos, Madelein, atual madrinha das nove filhas de Zeus,
tornou-se senhora de um condado no Sonhar, responsável por estimular os sonhos
despertos dos mortais. Uma jogada ambiciosa que acaba por iniciar uma guerra
épica envolvendo os três deuses Morpheus, Phantasos e Phobetor, traz desordem a
todo o planeta Terra e ameaça os fios de prata de mais de sete bilhões de
sonhadores terrestres. Envolvido em meio a sonhos lúcidos e viagens astrais
perigosas, a busca de Mikael pelo espírito da mulher amada, entretanto,
torna-se peça fundamental em meio a uma guerra onírica. E coloca a prova sua
promessa de ir até o inferno por sua amada.
***
Fios
de Prata não foi exatamente o que eu esperava. Li Dragões de Éter e me encantei
com o mundo que ele criou, com os personagens e com a escrita dele, que foi uma
novidade para mim. Mas, infelizmente não foi o que aconteceu desta vez.
Teve
muitas coisas que achei genial (Claro! Afinal é o Draccon) como o sonhar, as
planícies com varias árvores nas quais as pessoas esperavam embaixo a chance de
cultivar a sua própria mudinha, nessa parte o autor cita algumas figurinhas já
conhecidas como J.K Rowling e J.R.R Tolkien. Confesso que senti uma invejinha de
Allejo, gostaria muito de passear entre aquelas árvores.
No
início, fiquei um pouco confusa com a história sem saber onde tudo aquilo iria
parar. Mas acredite, este é um ponto positivo. No final todas as partes se
encaixam e você (eu) percebe que o autor conduziu a história muita bem. Apesar
de ter achado alguns trechos muito longos, com muitas explicações
desnecessárias e repetitivas. Como a conversa que Allejo e Lúcio Vernon tiveram
no carro, achei que no decorrer da história todo aquele papo teria alguma
utilidade, me enganei!
Sei que o “desaparecimento” de Ariane foi bem explicado e necessário, mas senti muita falta dela, foi uma personagem que me cativou desde o inicio. Esperei o livro todo para ver a ginasta ter um destaque ainda maior e vi :)
As cenas de ação foram muito bem escritas e emocionantes, nos fazendo lembrar da luta final do Príncipe Axel em Dragões de Éter. O final com as pessoas sendo curadas e tudo mais foi um toque especial do livro que não nos deixa esquecer de como é importante sonhar. No final de contas, Fios de Prata é na minha opinião inferior á Dragões de Èter (foi impossível não comparar), não é um livro que irei recomendar. Será que vou continuar lendo os livros do Draccon? Sim! Claro! Não vais ser um livro que irá fazê-lo cair no meu conceito.
Ps.:
Kaio Rodrigues não brigue comigo rsrsrsr ♥
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