Ta aí uma série que me surpreendeu!
Quando meu namorado me apresentou a série achei que
não daria em nada e que provavelmente nem terminaria a primeira temporada. Uma
série que a maior parte do tempo é um navio? Sério? O que pode acontecer de tão
legal?? Foi o que me perguntei, mas o amor falou mais alto e para manter a relação comecei assistir mesmo desconfiada.
Depois de 3 episódios... Ok, dá pra assistir, mas o que fazer quando no dia
seguinte você descobre que sua mãe virou a noite assistindo e que segundo ela é
muito boa... Correr para TV e que comece a maratona de The Last Ship ... Só
lembrando que minha família é toda de seriadores do tipo viciados mesmo e quem
me levou para esta vida foi minha própria mãe kkkk.
Só agora que fui pesquisar mais para fazer o post e descobri que a série
é a adaptação de um livro de 1988 escrito por William Brinkley. Afastados de tudo que está acontecendo em
terra eles passam a fazer parte do pequeno grupo de sobreviventes, a tripulação
do USS Nathan James precisa descobrir uma forma de sobreviver
depois que boa parte da população da Terra é dizimada pelo vírus. A forma de
contagio é pelo ar fazendo com que a epidemia se espalhasse rapidamente e se
transformasse na pior crise de toda a história da humanidade desde a peste a
negra. Como se não bastasse o surgimento de um navio Russo traz novos
problemas, além da procura pela cura terão que lutar para que tudo o que foi
descoberto não caia em mãos erradas, proteger a Dr. Scott e a pesquisa passa
ser a principal missão.
Com uma tripulação de mais de 200 pessoas o Nathan
James passa a ter seus próprios conflitos. Todos no navio começam a
questionar o que realmente está acontecendo e a luta pela sobrevivência passa a
ser um problema de todos. A série dá um show quando se trata de momentos de
tensão, é daqueles que fazem você roer todas as unhas e até prender a
respiração sem perceber.
Tom Chandler (Eric Dane) o capitão do navio
protagoniza as cenas mais importantes, o peso das decisões de difíceis, é
íntegro, determinado e a postura que o personagem assume em todos os momentos
nos faz admira-lo, sem esquecer a atuação do ator que está muito boa e para
quem acompanhou o início de Grey’s Anatomy irá reconhece-lo. São muitos
personagens e cada um muito forte e leal ao capitão e aos EUA. As mulheres tem
bastante destaque, não é só a Dra. Scott que é importante para história, a
tenente Kara Foster é um dos personagens mais forte e muito importante par ao
funcionamento do navio.
Como toda boa série existe o peso das perdas, sim,
é muito triste ver companheiros morrendo, a incerteza de como será quando
chegarem em terra, se os amigos e familiares estão bem. Em muitos momentos só
conseguia pensar “Não morra, não morra,”, “Aí meu Deus vai morrer”, “Ufa!
Voltou vivo”, “Não acredito que morreu” e assim sobrevive as duas temporadas,
entre lágrimas e sorrisos.
Primeira Temporada
A primeira temporada é
extremamente tensa com a busca pela cura e o navio Russo no rastro do Nathan
James. Muitos acontecimentos são inseridos já na primeira temporada e não
tem aquilo de ficar fazendo mistério até os últimos episódios muitas coisas são
apresentadas logo de início, por exemplo: já é possível saber como e onde o
vírus surgiu. Nem tudo acontece só no mar, muita coisa também acontecem em
terra e nesse momentos as cenas de combate são o destaque.
Segunda temporada
Só para começar... A abertura fica
mais bonita e elaborada. A trilha sonora recebe mais destaque que na primeira,
resumindo: muita coisa melhora na segunda temporada. Dessa vez temos um
submarino na cola do Nathan James, na cola de verdade e isso gera muitos
problemas. O núcleo em terra recebe mais destaque após o surgimento de uma
seita onde os membros acreditam serem os escolhidos. Nessa segunda temporada o
lado humano dos personagens é mais explorado e o dever com a humanidade é
colocado em dúvida muitas vezes.
Gente, eu realmente estou
maravilhada por esta série e super ansiosa pela terceira temporada, e fiquei
surpresa por não ter visto falar dela pela blogosfera. É certo que muita coisa
louca pode acontecer em um navio, somos mais frágeis do que pensamos e
infelizmente mesmo diante de uma pandemia global o ser humano pode ser perverso
e extremamente egoísta, ou seja, a série traz aquilo que temos de pior e de
melhor. Fala de esperança e da importância de lutar por um futuro por pior que
ele pareça.
Se estiver cansado de história de pandemias/ e tudo
mais sugiro que dê uma chance para The Last Ship, eu leio e assisto muitas
séries e filmes com essa pegada e mesmo assim me surpreendi. PARA TUDO... A
season final é destruidora e conseguiu criar uma expectativa enorme sobre os
próximos acontecimentos. Precisa de mais alguma coisa?
Precisa? Ta bom, assista pelo tenente Danny
Green, vale a pena :D
É isso galera, espero que tenham gostado do texto
que ficou gigante mas foi impossível escrever menos que isso. Super recomendo e
assim que chegar a terceira temporada vou vir correndo contar sobre ela para
vocês ;)